Corte de gastos
“Programa de Haddad vai na direção certa” (Celso Rocha de Barros, 30/11). Se Haddad vai na direção certa por que o mercado reagiu tão mal? A falta de confiança em quem financia o governo não é ruim? De onde virá o dinheiro para investimentos? Como manter a inflação dentro da meta com o real desvalorizado? Quem é o principal prejudicado com aumento de preços? O autor poderia responder essas questões.
Marco A. Moreira (São Paulo, SP)
“Dólar a R$ 6 pós-pacote de Haddad atiça a inflação, que ganha força no atacado” (Mercado, 30/11). Pela primeira vez, um pacote econômico é feito para beneficiar os pobres e os que ganham menos, e vemos a verdadeira face maléfica do mercado. É nessa hora que se distinguem os que defendem verdadeiramente uma sociedade justa e inclusiva daqueles que querem apenas a manutenção de privilégios.
Adilson Roberto Gonçalves (Campinas, SP)
O dólar a R$ 6 reflete o patriotismo de um setor que se entende como dono do país.
Regina Heineck (Porto Alegre, RS)
Argentina
“Milei chega a seu melhor momento um ano após assumir Presidência” (Sylvia Colombo, 30/11). A inflação caiu porque ninguém tem dinheiro para comprar. O povo está passando fome, com mais de 55% na miséria. É o mesmo que dizer que está com o bolso cheio de dinheiro, mas sem pagar as contas devidas.
Paulo Augusto (São Paulo, SP)
“Argentina: a construção de um milagre econômico?” (Mercado, 29/11). A Argentina está extremamente cara. Isso com o consumo retraído por conta de salários que ficam longe da inflação. Imaginem os preços, como ficarão quando/se o país voltar a crescer? Logo, essa reportagem da The Economist é apenas “wishful thinking”. Argentina precisa de dólares, mas não irá obtê-los por serem astronômicos os preços de seus produtos. Não vai conseguir aumentar exportações. Vai ter que recorrer ao FMI. Quando o fizer aí é que o pesadelo nunca irá terminar.
Dionisio de Barros (Acre)
Venezuela
“Haverá revolução na Venezuela em algum momento, diz Mujica” (Mundo, 30/11). Espero que esta revolução, quando vier, não entregue o petróleo da Venezuela para as multinacionais e que não promova a concentração de renda nas mãos de uma minoria como acontece nas democracias ocidentais.
Mateus Vaz de Sá (Goiânia, GO)
Brics
“Trump ameaça impor tarifas de 100% ao Brics caso bloco apoie moeda para substituir o dólar” (Mercado, 30/11). A criação de nova moeda é uma tendência sem retrocesso e sabem disso. O que poderá ocorrer, talvez, um pouco mais de tempo para ser implantada. Impedir com aumento de tarifa sofrerá a reciprocidade direta desses países, além disso, os países desse bloco poderão impor tarifa igual para vender aos que estão fora e negociar direto com os EUA. E o império se segura até quando? Não sei.
Geronimo Aparecido Dalperio (Santo Expedito, SP)
O sistema de comércio mundial é por compensação de moedas. Cada um compra e vende na sua própria moeda. A criação de uma moeda única chega a ser irrelevante para essa finalidade. Agora, faria muita diferença para quem quer fazer reservas em moeda estrangeira. Mas afinal, quem quer fazer reservas em moedas diferentes do dólar? Quando isso acontecer, aí sim os americanos precisarão se preocupar.
Carlos Eduardo de Souza Lima (Brasília, DF)
Libertadores
“Botafogo joga com um a menos, bate Atlético-MG e conquista a Libertadores” (Esporte, 30/11). Sou palmeirense, mas tenho que reconhecer que o Botafogo superou a si mesmo e tem tudo para alçar ares ainda mais elevados. Sobre o texto, uma poesia em forma de coluna, parabéns.
Maria Aparecida (Sorocaba, SP)
‘Ainda Estou Aqui’
“Rubens Paiva, retratado em ‘Ainda Estou Aqui’, fez discurso pela democracia no dia do golpe” (Política, 30/11 ). Filme triste, atores excelentes, uma lástima esse período no Brasil, de extremo retrocesso . É decrépito saber que ainda há quem defenda esse sistema ditatorial e as pessoas que o representam.
Luciani Aubin Kehl (Porto Alegre, RS)
É o momento de lembrar também que muitas famílias nunca souberam, e ainda não sabem, onde estão os corpos de seus familiares. A ignomínia da história real desse período, prolongado agora por obra dos mesmos militares, marca a história deste país para sempre. O que fizeram agora, tentaram fazer, deve ter a máxima punição. Para que não se repita.
Maria Lopes (São Paulo, SP)
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