A cidade de Paris sediará neste sábado (7) a reinauguração de um dos monumentos mais importantes da França, que recebe 15 milhões de visitantes por ano. Depois de cinco anos de restauro, a Catedral de Notre-Dame, destruída em um megaincêndio em abril de 2019, receberá um evento para autoridades; no domingo (8), a catedral terá missas especiais.
Uma das estrelas das cerimônias de reabertura será o maior órgão da França, que tem 8 mil tubos, foi restaurado e reafinado e voltará a soar no domingo. A equipe de mais de 15 pessoas para recuperar o instrumento incluiu a brasileira Luciana Rodrigues Lemes, que foi organista (quem toca órgãos) e hoje é organeira (quem afina, conserta e restaura órgãos).
Notre-Dame tem quase mil anos de história –a construção começou em 1.163. Depois do incêndio, quase tudo precisou ser reconstruído, refeito e até modernizado, como no caso dos sistemas anti-incêndio. Centenas de artesãos, 250 empresas e 2.000 operários participaram da obra, que custou o equivalente a mais de R$ 4 bilhões de reais.
O episódio do Café da Manhã desta sexta-feira (6) conta como deve ser a reabertura da Notre Dame e quais são os significados do restauro para o patrimônio histórico, para a França e para o governo de Emmanuel Macron. O podcast ouve a organeira Luciana Rodrigues Lemes e o jornalista André Fontenelle, colaborador da Folha em Paris.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Gabriela Mayer e Gustavo Simon, com produção de Laura Lewer e Lucas Monteiro. A edição de som é de Thomé Granemann.
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