quarta-feira , 25 dezembro 2024
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Projeto de novo CT é alterado perto das eleições


O projeto do novo CT do Coritiba sofreu alterações aprovadas na reunião do Conselho de Administração da SAF, no dia 16 de dezembro. O documento circulou nas redes sociais nesta semana e causou descontentamento nos torcedores.

As mudanças no projeto vieram a público justamente na semana das eleições da associação do Coxa, que vão definir a nova gestão para o triênio entre 2025 e 2027, nesta sexta-feira (27).

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O representante da associação no Conselho de Administração da SAF do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andrade, explicou que as mudanças são “readequações” para que o projeto esteja de acordo com os valores previstos em contrato.

“Foi feita a readequação de acordo com o contrato. O contrato previa o investimento de R$ 100 milhões, corrigido”, explicou Andrade, ao UmDois Esportes.

“O projeto ficou em um orçamento de cerca de R$ 300 milhões. Não há como fazer, porque o contrato prevê R$ 100 milhões. Foram feitas as adequações necessárias para que atingisse o contrato, e o valor ficou em torno de R$ 150 milhões [com as correções]”, afirmou.

Imagens do projeto inicial do novo CT do Coritiba. Foto: Divulgação.

Imagens do projeto inicial do novo CT do Coritiba. Foto: Divulgação.

Adequações não atingem “essência” de novo CT, diz Andrade

Segundo ele, ainda, as mudanças não alteram a essência do CT, que manterá toda a estrutura de hotelaria, musculação, fisioterapia, entre outras, e ainda incluem melhorias. No entanto, algumas alterações chamam atenção, como a redução de nove para sete campos de treinamento para o time profissional.

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“Essas adequações não foram na essência do CT, mas em alguns setores, como redução da área de imprensa, da capacidade do miniestádio para 1000 lugares. Ali só vai jogar a base, todas as decisões serão feitas no Couto Pereira.

“Outro aspecto importante é que tinha campos de areia e hoje o nível de preparação física não exige mais essa situação, existem outras metodologias, não se usa mais campo de areia”, afirmou.

“A parte de hotelaria, ginástica, fisioterapia, médica, fisiologia, tudo foi presevrado. Houve mudanças na entrada do CT, redução no estacionamento e foi feita uma reserva técnica deixada para aumentar os campos, em função de sobra de área. O projeto inicial eram 11, reduziu para sete e depois, com o tempo, tem espaço para fazer o restante”, emendou Vilson.

Ele ainda esclareceu que vai deixar a cadeira da associação no Conselho da SAF no próximo dia 26 de dezembro, para que ela seja ocupada por um representante da nova gestão. A eleição será disputada entre as chapas Coritiba Independente e Eternamente Coxa.

Coritiba: Mudanças no CT repercutem perto das eleições

As mudanças no projeto vieram à tona justamente poucos dias antes da eleição de uma nova gestão para a associação do Coritiba. No entanto, Vilson defende que essas readequações vêm sendo discutidas desde julho, assim como as questões envolvendo as licenças ambientais junto ao Instituto Água e Terra (IAT).

Questionado se as mudanças no projeto poderiam ser ajustadas depois das eleições, com a participação da nova gestão do Conselho Deliberativo, o ex-mandatário coxa-branca explicou que isso poderia atrasar as obras, previstas já para o primeiro trimestre do ano que vem.

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Além disso, segundo ele, a cadeira da associação no Conselho Administrativo ds SAF não tem poder de veto em relação a eventuais mudanças no projeto, seja do novo CT, ou da reforma do Couto Pereira, que tem prazo para iniciar em 2027, por contrato.

Sendo assim, a associação, nesses casos, teria apenas a função de fiscalizar o cumprimento de contrato em relação aos prazos e custos das obras. No caso do CT, de R$ 100 milhões, e do Couto Pereira, de R$ 500 milhões para o Couto, ambos reajustados anualmente pelo Índice Nacional de Custo da Construção (INCC).

Procurado pela reportagem, o Coritiba ainda não se manifestou sobre as mudanças no projeto do CT.

Veja as mudanças no projeto do CT

  • Não construção de um campo de areia;
  • Não construção de uma quadra poliesportiva;
  • Diminuição de 500 para 350 vagas de estacionamento;
  • Diminuição da área de portaria de 400 para 330 metros quadrados;
  • Diminuição de 9 para 7 campos de treinamento para o time profissional;
  • Diminuição da capacidade do miniestádio de 2 mil para mil pessoas;
  • Diminuição de 5 para 2 quiosques de campos.

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