Os governos do Reino Unido e da França estão desenvolvendo um plano para enviar até 30 mil soldados europeus para uma possível missão de paz na Ucrânia, caso Moscou e Kiev cheguem a um acordo de cessar-fogo após quase três anos de guerra.
A informação, divulgada pelo jornal americano The New York Times, dá conta de que autoridades europeias abriram negociações nas últimas semanas com o intuito de persuadir o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a limitar o papel militar do país na região.
Tanto Keir Starmer, primeiro-ministro britânico, quanto o presidente da França, Emmanuel Macron, têm reuniões agendadas com Trump nesta semana para discutir o tema. A ideia dos europeus é limitar a atuação das forças militares norte-americanas e designá-las a um papel secundário de atuação na defesa área em países vizinhos que fazem fronteira com a Ucrânia enquanto também contribuem com sistemas de defesa para outros países europeus paralelamente. Mas ambas as iniciativas já foram descartadas pela gestão Trump meses atrás.
Caso britânicos e franceses convençam o presidente americano, as tropas de ambos os países, juntamente com as forças navais e o poder aéreo, formariam uma espécie de “espinha dorsal” de uma chamada força de segurança na Ucrânia. Segundo autoridades europeias, essa organização não seria implantada na linha de frente no leste da Ucrânia, mas sim com a missão de proteger infraestruturas vitais, cidades e portos, inclusive no Mar Negro. Drones e satélites monitorariam a linha de frente para determinar se a Rússia estava cumprindo o cessar-fogo.
Apesar do grande plano de implementar tropas europeias na região, a iniciativa inglesa e francesa não pretende substituir as forças de Kiev na região.
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