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Rubio diz que Hamas “deve ser erradicado”



O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, se reuniu com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, e declarou neste domingo (16), que está trabalhando “em total cooperação” com o Donald Trump. Pautas como a retomada da guerra em Gaza caso os reféns não forem libertados estão na mesa.

“Ao contrário do que está sendo relatado, o presidente Trump e eu estamos trabalhando em total cooperação e coordenação”, disse Netanyahu em uma declaração conjunta a jornalistas após seu encontro com Rubio em Jerusalém.

“Temos uma estratégia compartilhada que nem sempre é possível detalhar ao público”, afirmando também que os “portões do inferno se abrirão” em caso do Hamas não devolver “até o último” refém.

Netanyahu também falou sobre a ameaça comum representada pelo Irã, dizendo que tanto Israel quanto os Estados Unidos concordam que “não se deve permitir que os aiatolás tenham armas nucleares”, de acordo com declarações relatadas pela imprensa israelense, e que “a agressão do Irã na região deve ser revertida”.

Em seguida declarou que os dois tiveram uma “conversa muito produtiva” sobre uma série de temas e reiterou que Trump “é o melhor amigo que Israel já teve na Casa Branca”.

Rubio disse que “o Hamas não pode continuar como uma força militar ou governamental” dentro da Faixa de Gaza e que “deve ser erradicado”, em linha com os objetivos de guerra repetidos hoje pelo governo israelense.

O Secretário de Estado americano também se encontrou com o ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, que declarou em um comunicado que havia discutido com o americano como fortalecer e estabelecer relações com os países dos Acordos de Abraão, graças aos quais em 2020 Israel normalizou as relações com Emirados Árabes Unidos, Bahrein e depois Marrocos, e há muito tempo queria fazer o mesmo com a Arábia Saudita.

Além disso, Saar afirmou que também discutiram sobre a mudança de mais embaixadas para Jerusalém — um gesto que Trump já fez com a embaixada americana durante seu primeiro mandato — bem como a “luta jurídica contra Israel” no Tribunal Penal Internacional e como conter o antissemitismo.

Israel considera Jerusalém como sua capital única e indivisível. Atualmente, Estados Unidos, Guatemala, Honduras, Kosovo, Papua Nova Guiné e, desde dezembro, Paraguai mantêm suas embaixadas em Jerusalém.



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