Lar Gastronomia Stephanie Marinkovic abre seu primeiro bar, o Fifty Fifty – 16/01/2025 – Bares e noite
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Stephanie Marinkovic abre seu primeiro bar, o Fifty Fifty – 16/01/2025 – Bares e noite



Fifty Fifty, que batiza o novo bar de Stephanie Marinkovic, é uma variação do dry martíni que combina proporções iguais de gim e vermute. O nome também representa a partilha da bartender com o marido e também bartender Danilo Rodrigues, com quem ela estreia seu primeiro balcão próprio, em Pinheiros.

“Ele é um bartender mais clássico, eu sou mais inusitada. A gente tentou juntar isso e mostrar o que a gente acha que é coquetelaria“, diz Marinkovic. Eles se conheceram há dez anos e, há seis, a amizade evoluiu para namoro.

Rodrigues passou por casas como o premiado Tan Tan. Até o fim do ano passado, Marinkovic assinava a carta do Bar dos Cravos, além de prestar consultoria. Mas foi no Espaço 13, bar e estúdio de tatuagem que funcionou no Bixiga, que ela fez carreira.

Foram sete anos no Espaço. Começou lavando louça, virou bartender e depois sócia. Implementou uma carta de drinques autorais, em que pôde exercer a criatividade. Seu início na coquetelaria, no entanto, foi por acaso.

Marinkovic começou a trabalhar aos 16 anos para ajudar a mãe, em salões de cabeleireiro. Formou-se nessa área e em cosmetologia. Um dia, um amigo a chamou para fazer freelas tirando cafés e gim-tônica. Pegou gosto e desenvolveu jeito para coisa.

Ela, que cresceu no chão da cozinha, observando a mãe cozinheira trabalhar, ganhou repertório com cursos e aprendeu tudo na prática, até que começou a vencer competições. “Sempre fui muito curiosa e teimosa. Isso me trouxe até aqui.”

A vontade de ter uma casa sua era antiga. O Fifty Fifty abriu as portas no último dia 8, e funciona sem reservas. O casal bartender recebe os visitantes no balcão de madeira ou nas mesinhas e poltronas do salão aconchegante.

Antes de decidir o que pedir, o cliente recebe um copo de água, reposto ao longo da noite, e uma porção de amendoim lambuzado com gochujang, pasta de pimenta fermentada, por conta da casa.

Marinkovic propõe no seu bar algo que ela tinha tentado no Bar dos Cravos, que são drinques com menor teor alcoólico. A ideia é poder beber com impacto menor no corpo. Ela investe, então, na complexidade de sabores e texturas. Um dos autorais, refrescante, combina vodca, tequila, damasco e soda de melancia e pepino que passa pelo processo de clarificação milk punch (R$ 44). Por cima, rodela de melancia e tomilho.

A bartender continua dando atenção às guarnições e cria, por exemplo, um brigadeiro docinho de toffee de cachaça e chocolate branco para equilibrar os goles do drinque que leva a mesma cachaça de amburana, suco de maracujá e caramelo feito com cumaru, cravo, canela, cardamomo e gengibre. A bebida custa R$ 38.

Para a saideira, a sugestão é um coquetel que remete ao tiramissu. Por R$ 46, leva rum, cold brew, cacau e, por cima, um mascarpone doce e cremoso feito na casa com pitada de baunilha.

O cardápio de comes tem pegada asiática, com pratos de inspiração coreana, japonesa e até vietnamita, culinárias que a dupla de bartenders gosta. Há entradas e pratos individuais ou para compartilhar. O yukhoe (R$ 45), típico da Coreia do Sul, é primo do steak tartare, feito com fraldinha crua cortada em tiras, gema curada e folha de azedinha.

Outra pedida é o chicken katsu (R$ 38), míni sanduíche de frango empanado com sunomono, maionese de missô e gochujang. As receitas são do chef Key Kurihara, do Punk Cuisine, que veio de Curitiba para liderar a cozinha.

Há uma surpresa para quem visita o bar. Da parede azul ao lado do balcão, pende um sino. É presente de um cliente de longa data de Marinkovic, que deu a ideia no Espaço 13 e garimpou ele mesmo o objeto. Quando o sino toca, é servida uma rodada de shot. Não tem hora certa, pode ser no fim do expediente, mas é todo dia. Também não revelam qual a bebida. O jeito é beber junto.



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