O técnico Maurício Barbieri utiliza poucos jogadores das categorias de base do Athletico no início do trabalho. Em meio à reformulação do elenco após o rebaixamento da Série B, o treinador prefere apostar na maturidade de atletas mais rodados.
“Acho que, neste momento, tenho jogadores que, até por experiência e maturidade, estão em um patamar acima. Preciso ser capaz de alternar, mas não tanto ao ponto de quando acabe o campeonato, eu não tenha uma base sólida e um grupo que já se conhece”, declarou na entrevista coletiva após o empate contra o Cascavel.
Na vitória contra o Pouso Alegre, pela primeira fase da Copa do Brasil, por exemplo, o goleiro Mycael foi o único titular que foi revelado no CT do Caju.
No banco de reservas, o Athletico teve dois jogadores das categorias de base: o zagueiro Artur Dias, que foi campeão sul-americano com a seleção sub-20, e o meia João Cruz, que é um xodó da torcida e é quem vem tendo mais oportunidades.
“O que acontece é que existe um número limitado de minutos. Se faço opção por algum deles, e não teria problema nenhum de fazer se entendesse que eles estivessem em um momento melhor que os outros jogadores, estou deixando outro jogador sem minutos. É uma balança que eu tenho que equilibrar”, completou Barbieri.
Dupla do Athletico se destaca no meio dos “jovens esquecidos”

Apenas Mycael e o meio campista João Cruz têm sido aproveitados no Athletico com Barbieri. O goleiro é o titular indiscutível da posição, acumula uma série de defesas em quatro pênaltis consecutivos e deixa para trás até mesmo a concorrência do experiente Santos, que retornou ao clube.
Já João Cruz é utilizado não só pela qualidade, mas pela polivalência. Ele já atuou como segundo meio campista, como meia central e também até como um ponta esquerdo. Vale lembrar ainda que as lesões de Bruno Zapelli, já recuperado, e Giuliano, que segue de fora, possibilitou que João tivesse mais chances.
Por outro lado, quatro jovens formados na base do Athletico tiveram poucos minutos no time principal.
O lateral esquerdo Léo Dérik foi quem teve mais minutagem, favorecido pela indefinição e lesões do argentino Lucas Esquivel. Fernando é o titular da posição, mas chegou a abrir brecha por atuações ruins.
Dérik entrou no final de três partidas e também foi utilizado por 63 minutos no clássico contra o Coritiba. No entanto, ele se machucou no primeiro jogo que fez titular, diante do Cianorte. Com uma lesão ligamentar no tornozelo esquerdo, o piá do Caju segue em trabalho de recuperação.
O atacante Kayke foi acionado na reta final em dois jogos: contra o Rio Branco e contra o Operário. Ao todo, foram 28 minutos em campo. Além disso, esteve na lista de relacionados em nove oportunidades.
Já o volante Juninho foi utilizado nos 20 minutos finais do empate por 1 a 1 contra o Cianorte. Ele deixou boa impressão e foi relacionado nas cinco rodadas finais da fase de grupos, mas ficou de fora da delegação rubro-negra no jogo de ida contra o Azuriz, pelo mata-mata do Estadual, e também do confronto da Copa do Brasil.
Por fim, quem também desapareceu foi o volante Diogo Riquelme. Ele foi relacionado somente três vezes até agora, sendo que jogou nos 13 minutos finais da vitória por 3 a 2 sobre o Maringá, na última rodada da primeira fase do Campeonato Paranaense.
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