Torcedores do Coritiba protestaram em frente à sede da Treecorp Investimentos, na Av. Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo, na manhã desta terça-feira (25).
A empresa detém 90% das ações, é a administradora da SAF do Coxa e virou alvo de uma série de cobranças da torcida.
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O clube faz péssimo início de temporada, após cair nas quartas de final do Paranaense para o Maringá e ser eliminado logo na primeira fase da Copa do Brasil para o modesto Ceilândia.
Os torcedores alviverdes se mobilizaram, chegaram à capital paulista em pelo menos dois ônibus que saíram de Curitiba e estenderam faixas em frente ao prédio em que funciona a sede da Treecorp, com dizeres como “Treegolpe”, “Vergonha” e “Safados”.
Imagens do protesto rapidamente viralizaram nas redes sociais.
Além do terrível início de temporada neste ano, a SAF acumula fracassos no Coxa também nas temporadas anteriores. Em 2023, nos primeiros meses de gestão, a empresa não conseguiu evitar o rebaixamento no Brasileirão.
Já em 2024, o Coxa fez sua pior campanha na Série B em toda a história dos pontos corridos, fechando a competição apenas na 12ª posição, com 50 pontos.
Torcida do Coritiba já protestou contra SAF em Curitiba
Os protestos em São Paulo são apenas a continuação de uma série de críticas e ataques feitos pela torcida do Coritiba à Treecorp investimentos.

No dia 17 de março, o Couto Pereira amanheceu com diversas faixas de protesto, um dia após a goleada por 4 a 1 sofrida em amistoso para o Santos.
Os principais alvos das reclamações foram Bruno D’Ancona, um dos sócios da Treecorp, e André Campestrini, diretor financeiro do Coritiba. O empresário Roberto Justus, sócio e conselheiro da dona da SAF, também foi criticado.
As faixas no Couto Pereira tinham os dizeres “Campestrini e D’Ancona amadores” e “Justus, você está demitido”.
Além disso, os torcedores protestaram em frente a Ademicon, uma das patrocinadoras do Coritiba e que também pertence a Treecorp. “Mesmo grupo, mesmo golpe. Fora Treecorp” era o que dizia a faixa.
Empresa apaga nomes de diretores após protestos da torcida do Coritiba
Ainda antes dos protestos em São Paulo desta terça-feira (25), a Treecorp Investimentos alterou o site e retirou nomes de funcionários e das empresas administradas pela private equity.
Antes, o site tinha duas abas a mais, uma delas mostrava o nome das empresas que a Treecorp administra, como a marca de porcelana Tânia Bulhões, a administradora de consórcios Ademicon, a rede de produtos para pets Zee.Dog, entre outras.
Já a outra parte do site tinha os nomes dos diretores e sócios da empresa, entre eles o sócio-fundador Filipe Lomonaco e os diretores Bruno Levi D’Ancona e Danilo Just Soares.
A justificativa oficial é de que o site está passando por ajustes e as duas abas já estão fora do ar há semanas.
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