O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, e o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, discutiram nesta quinta-feira (19) por telefone a situação da guerra na Ucrânia, concordando sobre a necessidade de buscar uma solução que leve a uma paz justa e duradoura no conflito “o mais rápido possível”.
“Os dois concordaram que a guerra da Rússia contra a Ucrânia já durou muito tempo e que agora é uma questão de chegar a um caminho para uma paz justa e duradoura o mais rápido possível”, afirmou um porta-voz do governo alemão em comunicado divulgado à imprensa.
A conversa abordou ainda os desafios de segurança enfrentados pela Europa, com foco especial na guerra em andamento. Scholz reforçou que o apoio à Ucrânia continuará sendo uma prioridade do seu governo, destacando a importância de ajudar o país a resistir à agressão russa.
“O chanceler reiterou mais uma vez que continuará a apoiar a Ucrânia em sua defesa contra a guerra de agressão russa pelo tempo que for necessário”, acrescentou o porta-voz.
Apoio dos Estados Unidos e Europa
Trump, que assume a presidência dos Estados Unidos em janeiro, não emitiu um comunicado oficial sobre a ligação, mas sua posição de buscar negociações rápidas para encerrar o conflito vai ao encontro das preocupações europeias expressas por Scholz.
A conversa ocorre em um momento em que líderes ocidentais buscam estratégias para pressionar a Rússia a recuar.
Nesta quarta-feira (18), Scholz participou de uma reunião em Bruxelas com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e outros líderes europeus. O encontro discutiu como fornecer garantias de segurança para a Ucrânia em caso de cessar-fogo. Zelensky destacou a força da aliança transatlântica no apoio à Ucrânia e declarou: “Junto com os Estados Unidos, a Europa é forte o suficiente para forçar a Rússia a uma paz real. A paz pela força certamente virá”, publicou o presidente ucraniano em suas redes sociais.
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