Após ser derrotado na decisão dos árbitros na luta contra Jake Paul, Mike Tyson terá outra batalha, desta vez, fora dos ringues. A lenda do boxe foi processado em cerca de R$ 10 milhões por uma quebra de contrato no duelo ocorrido no mês passado, no AT&T Stadium.
O processo foi criado pela empresa Medier e é contra a Tyrannic, empresa criada por Mike Tyson. Na ação, a Medier cobra US$ 1,5 milhão e alega que o pugilista rescindiu o seu contrato com a empresa de forma ilegal no mesmo dia em que sua luta contra Jake Paul foi anunciada, em março deste ano.
A defesa da empresa destaca que o motivo da rescisão de Tyson foi por conta do acordo feito pelo lutador com a Netflix, que foi a detentora dos direitos de transmissão da histórica luta com Jake Paul. No vínculo, o pugilista teria que fazer a divulgação de outra empresa de bet.
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A empresa destaca que a rescisão causou um prejuízo de US$ 1,54 milhão.
“O verdadeiro motivo da demissão precipitada e ilegal do Sr. Tyson e Tyrannic foi porque o Sr. Tyson concordou com um acordo, patrocinado pela Netflix, para lutar contra o influenciador Jake Paul”, disseram os advogados de Medier em documentos públicos na sexta-feira.
Luta polêmica de Tyson e Paul gerou milhões
Apesar da luta ser considerada polêmica, já que Mike Tyson, 31 anos mais velho que Jake Paul, teve pouca ação, o evento gerou muita expectativa do público e retorno financeiro. Foram 108 milhões de espectadores globais em 60 milhões de lares, de acordo com a Netflix.
Além disso, os lutadores saíram com o “bolso cheio”. Especula-se que Jake Paul recebeu cerca de US$ 40 milhões – cerca de R$ 230 milhões – e Mike Tyson faturou cerca de US$ 20 milhões – cerca de R$ 115 milhões.
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