Head esportivo do Coritiba, William Thomas se reuniu, nesta terça-feira (10) com representantes da imprensa para um diagnóstico do momento do clube, que entra em 2025 com a prioridade máxima pelo acesso na Série B.
Em uma conversa de mais de duas horas de duração, na sede administrativa do clube, no bairro Juvevê, o diretor apontou erros de 2024, tentou justificar contratações que deram errado e projetou a próxima temporada.
Para Thomas, o principal e definitivo erro do Coxa em 2024 foram as trocas incessantes, tanto da direção do futebol, como no comando técnico.
O caso Alef Manga também foi citado como algo que prejudicou o clube no decorrer do ano, já que, segundo a diretoria, o clube precisou gastar energia em torno dos desdobramentos do caso do início ao fim da temporada.
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Em relação aos reforços, no entanto, mais uma vez o Thomas evitou falar sobre os erros.
Uma das justificativas para o fracasso de algumas contratações da janela do meio de ano, como o atacante Eryc Castillo, foi de que foram planejados para o técnico Fábio Matias, mas assim que chegaram ao clube, houve a contratação de Jorginho.
Com Mozart, Coritiba quer novo estilo de jogo em 2025
O plano do Coritiba para a próxima temporada dentro do departamento de futebol é implementar uma metodologia para o estilo de trabalho do Coxa, algo já característico de atuações de William Thomas em outros clubes.
O clube afirma que quer criar um modelo de jogo para o Coritiba e busca, inclusive, um executivo de futebol para auxiliar a diretoria, mas sem pressa para a contratação. Há, inclusive, a possibilidade de formar o profissional dentro do Alviverde.
A vinda do técnico Mozart está alinhada a esse modelo de jogo que o Coritiba busca.
Agora, o time busca reforços, já que o elenco montado pelo Alviverde em 2024 não deu retorno. Dez atletas já deixaram o clube, incluindo o meia Matheus Frizzo, maior destaque entre os reforços da temporada.
A expectativa é de o clube ir ao mercado em busca de 45% do elenco. Outro objetivo do Coxa é ampliar o departamento de psicologia.
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Passivos atrapalham orçamento, diz diretor do Coritiba
Questionada sobre o orçamento disponível para as contratações na próxima temporada, a diretoria alviverde afirmou que o passivo pago pela Treecorp é um dos fatores que dificulta maior investimento no futebol.
A SAF teria destinado R$ 40 milhões neste ano para o pagamento de dívidas do clube. A promessa da Treecorp é de investir R$ 450 milhões no futebol do clube em dez anos.
A obrigação na Série B é de investir no mínimo R$ 60 milhões, já na Série A é de R$ 120 milhões.
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